O artigo aborda a reflexão crítica sobre as estratégias de linguagem utilizadas
pelos jesuítas no trabalho de catequese dos povos indígenas na América, a partir
do século XVI, e os processos de comunicação empregados pelos Estados Unidos
e suas agências para buscar aproximação cultural com as populações sul-americanas
durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, tomando como
parâmetros o rádio e o imaginário social, assim como a relação entre educação e
comunicação em dois períodos da História no continente americano. O elo entre
os dois momentos pode ser compreendido na relação dominador-dominado,
colonizador-colonizado que perpassa os dois relatos.
The article addresses a critical reflection on the language strategies employed
by the Jesuits in their catechetical work with indigenous peoples of America,
since the 16th century, and the communication processes used by the United
States and its agencies to seek a cultural approach to South American populations
during World War II and the Cold War, taking the radio and the social
imaginary as parameters, as well as the relationship between education and
communication in two periods in the history of the Americas. The link between
the two moments can be understood in the dominator-dominated and colonizer-
colonized relationships, which runs through both stories.
El artículo aborda la reflexión crítica sobre las estrategias de lenguaje empleadas
por los jesuitas en el trabajo de catequesis de los pueblos indígenas de
América, desde el siglo XVI, y los procesos de comunicación empleados por
Estados Unidos y sus organismos para buscar un acercamiento cultural a las poblaciones
sudamericanas durante la Segunda Guerra Mundial y la Guerra Fría,
teniendo como parámetros la radio y el imaginario social, bien como la relación
entre educación y comunicación en dos períodos de la Historia en el continente
americano. El vínculo entre los dos momentos puede ser comprendido en la relación
dominador-dominado, colonizador-colonizado, la cual discurre a través
de ambos relatos.