Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10469/21557
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dc.creatorGurski, Rose-
dc.creatorDebieux Rosa, Miriam-
dc.date2024-05-
dc.date.accessioned2024-10-17T16:44:20Z-
dc.date.available2024-10-17T16:44:20Z-
dc.identifier.citationGurski, Rose y Miriam Debieux Rosa. 2024. A construção da escuta-flânerie e a pesquisa psicanalítica no campo social. Revista Estado y Políticas Públicas 22: 145-162.es_ES
dc.identifier.issn2310-550X (Versión electrónica)-
dc.identifier.issn2413-8274 (Versión impresa)-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10469/21557-
dc.descriptionNeste artigo, apresentamos a construção da escuta-flânerie, um dispositivo metodológico de pesquisa psicanalítica experimentado no campo do Sistema Socioeducativo brasileiro. Trata-se de um dispositivo clínico de escuta dos sujeitos que foi construído a partir das ações de pesquisa e extensão desenvolvidas em uma instituição socioeducativa. A partir da ética da psicanálise, em conjugação com a posição do flâneur, produziu-se um modo da escuta fazer-se presente também em outros espaços que não o consultório do analista. As origens deste dispositivo remontam à metodologia iniciada por Gurski (2008) em sua tese de doutorado, na qual recolheu a noção de flânerie como posição do pesquisador psicanalista no campo social. Para a construção desta pesquisa-intervenção, utilizamos as noções de psicanálise implicada e a dimensão sociopolítica do sofrimento (Rosa, 2016). Temos ainda como uma de nossas principais premissas no campo, evocar do lado do pesquisador-psicanalista, a noção de atenção flutuante, proposta por Freud (2010a/1912) como método per si da escuta do inconsciente; do lado de quem é escutado, buscamos provocar a fala mais próxima possível da associação-livre, sempre perpassados pela ética psicanalítica do bem-dizer (Lacan, 2003/1974). Entendemos que propor a escuta de adolescentes em conflito com a lei e daqueles que se dedicam a eles no dia a dia das instituições socioeducativas é, como postulava Freud (2010a/1912), uma intervenção e, simultaneamente, uma investigação. Com a escuta-flânerie, aproximamos a Psicanálise da filosofia de Walter Benjamin, pois entendemos que a fala compartilhada pode possibilitar a criação de um espaço de narração de si e de ampliação da dimensão da experiência na vida de sujeitos em situação de sofrimento sociopolítico. Entendemos que, através da fala, os sentidos podem deslizar, sendo possível criar outros destinos para o real e para o pulsional. Por fim, trazemos o diário de experiência, um dispositivo de registro da pesquisa, construído em meio aos trabalhos do NUPPEC/CNPq que nos auxilia a transitar pela aridez de algumas situações vividas na(s) instituição durante a escuta-flânerie dos sujeitos. In this article, we present the construction of flânerie listening, a methodological device for psychoanalytic research experimented in the field of the Brazilian Socio-Educational System. It is a clinical device for listening to subjects that was built from research and extension actions developed in a socio-educational institution. From the ethics of psychoanalysis, in conjunction with the position of the flâneur, a way of listening was also present in spaces other than the analyst’s office. The origins of this device go back to the methodology initiated by Gurski (2008) in his doctoral thesis, in which he collected the notion of flânerie as a position of the psychoanalyst researcher in the social field. To construct this intervention research, we used the notions of implied psychoanalysis and the sociopolitical dimension of suffering (Rosa, 2016). We also have as one of our main premises in the field, to evoke, on the psychoanalyst-researcher’s side, the notion of floating attention, proposed by Freud (2010a/1912) as a method per se of listening to the unconscious; on the side of those being listened to, we seek to provoke speech that is as close as possible to free association, always permeated by the psychoanalytic ethics of saying well (Lacan, 2003/1974). We understand that proposing to listen to teenagers in conflict with the law and those who work with them on a daily basis in socio-educational institutions is, as Freud (2010a/1912) postulated, an intervention and, simultaneously, an in vestigation. With flânerie-listening, we bring Psychoanalysis closer to Walter Benjamin’s philosophy, as we understand that shared speech can enable the creation of a space for self-narration and expansion of the dimension of experience in the lives of subjects in situations of sociopolitical suffering. We understand that, through speech, the senses can slide, making it possible to create other destinations for the real and the instinctual. Finally, we bring the experience diary, a research recording device, built in the midst of the work of NUPPEC/CNPq that helps us navigate the aridity of some situations experienced in the institution(s).es_ES
dc.formatpáginas 145-162es_ES
dc.languagepores_ES
dc.publisherBuenos Aires, Argentina : Flacso Argentinaes_ES
dc.rightsopenAccesses_ES
dc.rightsAtribución-NoComercial-SinDerivadas 3.0 Ecuador*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ec/*
dc.subjectAMÉRICA LATINAes_ES
dc.subjectDESARROLLO DE LA EDUCACIÓNes_ES
dc.subjectESTADO Y EDUCACIÓNes_ES
dc.subjectESTRATEGIAS EDUCATIVASes_ES
dc.subjectPOLÍTICA DE DESARROLLOes_ES
dc.subjectPOLÍTICA EDUCACIONALes_ES
dc.subjectPSICOANÁLISISes_ES
dc.subjectPSICOLOGÍA CLÍNICAes_ES
dc.titleA construção da escuta-flânerie e a pesquisa psicanalítica no campo sociales_ES
dc.title.alternativeThe construction of flânerie-listening and psychoanalytic research in the social fieldes_ES
dc.typearticlees_ES
dc.tipo.spaArtículoes_ES
Appears in Collections:Revista Estado y Políticas Públicas, Año 012 No. 22

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