Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/10469/8476
Tipo de Material: Artículo
Título : Conflitos entre o campesinato e o agronegócio no Brasil: os planos-safra 2015-2016
Otros Títulos : Conflicts between peasantry and agribusiness in Brazil: 2015-2016 crop-plans
Autor : Junior, Ricardo Cesar Barbosa
Coca, Estevan Leopoldo de Freitas
Fecha de Publicación : dic-2015
Ciudad: Editorial : Quito, Ecuador : Flacso Ecuador.
ISSN : 13905708
Cita Sugerida : Junior, Ricardo Cesar Barbosa y Estevan Leopoldo de Freitas Coca. 2015. Conflitos entre o campesinato e o agronegócio no Brasil: os planos-safra 2015-2016 (Tema central) o Conflicts between peasantry and agribusiness in Brazil: 2015-2016 crop-plans. Eutopía. Revista de Desarrollo Económico Territorial, 8:13-27.
Descriptores / Subjects : RECURSOS TERRITORIALES
CONFLICTO
CAMPESINADO
AGROINDUSTRIA
BRASIL
Paginación: p. 13-27
Resumen / Abstract : Como resultado do processo de colonização ao qual foi submetido e a permanência de desigualdades estruturais, recentemente acentuadas pela expansão das relações de livre-mercado, o campo brasileiro tem se caracterizado por uma dualidade entre um setor altamente mecanizado que produz milhares de toneladas de commodities e uma grande quantidade de agricultores que se encontram em situação de miséria. O presente trabalho discute a atualidade dos conflitos pelo modelo de desenvolvimento para o campo entre o campesinato e o agronegócio no Brasil. Inicialmente é feita uma leitura teórica sobre o campesinato e o agronegócio no modo capitalista de produção, ressaltando que ambos geram distintas relações sociais. Na sequência, é feita uma análise da materialidade dessa disputa no âmbito do Governo Federal e dos seus ministérios. São analisados os planos-safra do biênio 2015-2016 para o campesinato e o agronegócio. Constata-se que o agronegócio tem recebido maiores investimentos do que o campesinato, porém, sua matriz de investimentos é focada, principalmente, na dimensão econômica da produção agrícola, em detrimento da social e da ambiental. Conclui-se que o Governo Federal brasileiro tem privilegiado a produção de alimentos para exportação e não para o abastecimento interno, o que coloca em risco a segurança alimentar de sua população.
As a result of the colonization process to which it was submitted and the persistence of structural inequalities, recently sharpened by the expansion of free-market relations, the Brazilian countryside has become characterized by a duality between a highly mechanized industry that produces thousands of tons of commodities and a large number of farmers who are in extreme poverty. This paper discusses the conflict that takes place between the peasantry and agribusiness in Brazil by contrasting the two development models for the countryside. Initially a theoretical reading of peasantry and agribusiness in the capitalist mode of production is performed, emphasising how both generate different social relations. With the results, an analysis is carried out of the materiality of this dispute within the Federal Government and its ministries. For this the 2015-2016 biennium crop-plans for the peasantry and agribusiness are analyzed. It is noted that agribusiness has received an investment much larger than the peasantry; however, its array of ventures are focused mainly on the economic dimension of agricultural production at the expense of social and environmental concerns. We conclude that the Brazilian Federal Government has given priority to food production for export rather than for domestic supply, which puts at risk the food security of its population.
URI: http://hdl.handle.net/10469/8476
Aparece en las colecciones: Revista Eutopía No. 08, dic. 2015

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