El fallo de la Corte Suprema de Justicia de la Nación de Argentina que confirmó la constitucionalidad de la Ley 26.522 de Servicios de Comunicación Audiovisual resultó un hecho jurídico, histórico y político fundamental en la historia de la regulación de la comunicación y la libertad de expresión en el país. Esta sentencia también avaló la potestad del Estado para regular la comunicación, independientemente del soporte, sobre la base de la necesidad de garantizar la diversidad y el pluralismo. Este artículo propone un análisis de los principales puntos de este fallo ya que, a nuestro entender, asume una relevancia equivalente a nivel nacional a la que implicó la opinión consultiva 5/85 de la Corte Interamericana de Derechos Humanos a nivel regional. Por primera vez, la perspectiva de la comunicación como derecho humano por encima de los requerimientos de la mercantilización traspasó las discusiones académicas para convertirse en jurisprudencia. The Argentine Supreme Court of Justice decision, that declared the constitutionality of the Audiovisual Communication Services Law No. 26.522, became a fundamental milestone from a legal, historical and political perspective for the history of communications regulation and freedom of expression in the country. This ruling also upheld the right of the State to regulate communications regardless format and technology, based on the need of ensuring diversity and pluralism. This paper presents an analysis of the main points of this sentence. From the perspective of the authors, this decision may be as relevant at the national level as Advisory Opinion 5/85 of the Inter-American Court of Human Rights has been at the regional level. For the first time, communication as a human right came first than commercialization requirements and crossed academic discussions to become jurisprudence. A sentença emitida pela Corte Suprema de Justiça da Nação (CSJN) da Argentina que confirmou a constitucionalidade da Lei 26.522 de Serviços de Comunicação Audiovisual se constituiu como um fato jurídico, histórico e político fundamental na história da regulação da comunicação e da liberdade de expressão no país. Esta sentença também avalizou a potestade do Estado para regular a comunicação, independentemente do suporte, sobre a base da necessidade de garantir a diversidade e o pluralismo. Este artigo propõe uma análise dos principais pontos desta sentença já que, em nosso entender, asume uma relevância equivalente, no âmbito nacional, à que implicou a opinião consultiva 5/85 da Corte Interamericana de Direitos Humanos no âmbito regional. Pela primeira vez, a perspectiva da comunicação como direito humano acima dos requerimentos da mercantilização traspassou as discussões acadêmicas para transformar-se em jurisprudência.