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dc.contributor | Maria Gonzaga, Yone (Dir.) | |
dc.creator | Ferreira Coelho, Thiago | |
dc.date | 2021 | |
dc.date.accessioned | 2021-12-09T16:42:26Z | |
dc.date.available | 2021-12-09T16:42:26Z | |
dc.identifier.citation | Ferreira Coelho, Thiago. 2021. A formação de agente socioeducativo no contexto da política pública. Tesis de maestría, Flacso Brasil. | es_ES |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10469/17711 | |
dc.description | Instituído no contexto da redemocratização do Brasil, após 21 anos de regime autoritário liderado por militares, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) inaugurou um novo modelo de atendimento a adolescentes em conflito com a lei, com base na Doutrina de Proteção Integral. No entanto, o antigo modelo da Doutrina da Situação Irregular e do Código de Menores ainda não foi completamente superado nas unidades de internação do sistema socioeducativo, e os reflexos disso são percebidos na atuação dos agentes públicos que mantêm maior contato com os adolescentes: os agentes de segurança socioeducativos. Considerando este cenário, o presente trabalho buscou compreender se a formação ofertada pelo Estado prepara e qualifica os agentes socioeducativos para o atendimento aos adolescentes em conflito com a lei. Em nosso percurso metodológico ao longo da pesquisa, analisamos a formação recebida para o ingresso na carreira até os desafios e pressões enfrentados no cotidiano de uma unidade. Além disso, coletamos dados ao consultarmos outros trabalhos que também estudaram o sistema socioeducativo, e, por meio da Lei de Acesso à Informação, questionamos o governo de Minas Gerais quanto ao treinamento oferecido para que os agentes possam exercer suas atribuições de segurança e de apoio pedagógico no processo de ressocialização e responsabilização de adolescentes que tenham cometido atos infracionais. Por fim, aplicamos um questionário semiestruturado, no qual entrevistamos agentes do Centro Socioeducativo do município de Governador Valadares-MG, buscando compreender como esses agentes avaliam a importância de seu trabalho com os adolescentes e como eles veem o amparo institucional oferecido pelo governo estadual, que é o órgão responsável pelo atendimento socioeducativo em meio fechado, no qual há privação de liberdade. A pesquisa evidenciou, de uma maneira geral, que os agentes percebem pouca conexão entre a teoria estudada na formação inicial e a prática vivenciada em uma unidade socioeducativa. Como proposta para aproximar a teoria da prática, recomendamos que a formação dos agentes inclua disciplinas sobre a Formação Humana e as Relações Étnico-Raciais no Brasil, para que eles compreendam os adolescentes como sujeitos em desenvolvimento, e que o atendimento socioeducativo se aproxime de outras políticas públicas, sobretudo nos campos sociais, para garantir a efetivação de uma política cidadã na segurança pública e que ofereça oportunidades de vida digna aos internos das unidades, com alternativas que os afastem do ato infracional. | es_ES |
dc.format | 120 p. | es_ES |
dc.language | por | es_ES |
dc.publisher | São Paulo, Brasil: FLACSO Sede Brasil | es_ES |
dc.rights | openAccess | es_ES |
dc.rights | Atribución-NoComercial-SinDerivadas 3.0 Ecuador | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ec/ | * |
dc.subject | POLÍTICA PÚBLICA | es_ES |
dc.subject | AGENTE DEL ESTADO | es_ES |
dc.title | A formação de agente socioeducativo no contexto da política pública | es_ES |
dc.type | masterThesis | es_ES |
dc.tipo.spa | Tesis de maestría | es_ES |
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