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Ao longo da história do Brasil, o Estado passou a exercer um papel cada vez mais fundamental
e estratégico no processo de desenvolvimento econômico e social do país, colaborando
decisivamente para o impulsionamento de diversos setores econômicos e o desenvolvimento
das regiões. Em 1959, no Governo do Presidente Juscelino Kubistchek, houve a criação de um
grupo de trabalho com o objetivo de pensar em soluções para amenizar a grave crise social,
econômica e climática que assolava a região Nordestina e alguns municípios de Minas Gerais.
A constituição desse grupo posteriormente culminou na proposta de criação de uma autarquia
federal, tanto financeira quando administrativamente, nominada como Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE. Após a sua criação, são aprovadas outras iniciativas
legislativas com o objetivo de ampliar a sua área de atuação, incluindo novos municípios dos
Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a justificativa de que essas regiões possuíam
características semelhantes ás regiões subdesenvolvidas do Nordeste e que também vinham
sofrendo com a seca, o desemprego, a fome, falta de oportunidades e o êxodo populacional.
Uma dessas proposições resultou na inclusão, em 2021, da região do Vale do Rio Doce, em
Minas Gerais. Essa pesquisa busca investigar, através de pesquisas bibliográficas e dados
fornecidos por órgãos oficiais de governo e diversas instituições, os possíveis impactos da
SUDENE na Região do Vale do Rio Doce, levantando elementos que possam contribuir com a
tomada de decisão de gestores, empresários e políticos dessa região e apontando às
potencialidade da região e de fazer parte da Sudene, mas também apontar alguns desafios que
precisam ser superados com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento dessa região.