Neste artigo, partimos da noção de que as cidades são espaços privilegiados para
a comunicação (Reguillo-Cruz, 2007). Assim, propõe-se uma discussão, com
base em cenários empíricos investigados, sobre as interações e as dinâmicas de
organização do espaço em cidades amazônicas desde uso de pontes de madeira
conhecidas como marombas que reconectam as áreas alagadas pela subida das
águas rios. As marombas evidenciam processos comunicacionais cotidianos
e explicitam a relação entre homem e natureza. Compreendem-se, seguindo
França (2006) e Braga (2011), interações como processos a partir dos quais as
pessoas se constituem social e culturalmente. Como perspectiva metodológica,
defende-se a postura da cartografia movente, necessária à compreensão das
realidades comunicacionais amazônicas.
This paper deals with the concept of cities as privileged spaces for communication
(Reguillo-Cruz, 2007). We propose a discussion, based on the empirical
scenarios studied, on the interactions and dynamics of space constitution in
Amazonian cities where there are wooden bridges, called marombas, which
reconnect flooded areas in the situation of rising river waters. The marombas
indicate daily communication processes and specify the relationship between
men and nature. We understand, based on França (2006) and Braga (2011),
interactions as processes in which people build social and cultural habits. As a
methodological perspective, we stand for the approach of the moving cartography
as a fundamental way for understanding the Amazonian communicational
experiences.
Partimos de la idea de que las ciudades son espacios privilegiados para la comunicación
(Reguillo-Cruz, 2007). Así, proponemos un debate, basado en los escenarios
empíricos investigados, sobre las interacciones y dinámicas de organización
del espacio en las ciudades amazónicas a partir del uso de puentes de
madera conocidos como marombas, que permiten conectar las zonas inundadas
por la subida del río. Las marombas evidencian procesos de comunicación
cotidianos y hacen explícita una relación entre el hombre y la naturaleza.
Comprendemos, siguiendo el propuesto por França (2006) y Braga (2011), las
interacciones como procesos a partir de los cuales las personas se constituyen
social y culturalmente. Como perspectiva metodología, defendemos la postura
de la cartografia móvil, fundamental para la comprensión de las realidades
comunicacionales amazónicas.