Descripción:
Livro publicado pelo Museu de Arte do Rio, dentro da nova coleção arte físsil
que pretende investigar a arte contemporânea como parte de outros campos do
pensamento. O livro está dividido em seis capítulos e quatro anexos que incluem
recordações e projetos de viagem e, ainda, dois apartados dedicados ao projeto
Mnemosyne.
No prólogo Didi Huberman apresenta a inovação do autor ao mostrar Aby
Warburg pensando uma iconologia da “montagem” na qual a relação das imagens
entre si são mais importantes que elas em si. Dando início a uma interpretação
fílmica – filme não enquanto “o dispositivo técnico convencional de gravação
e projeção, mas um conjunto de propriedades ou operações das quais o cinema
constitui tão somente a aplicação material e a configuração espetacular”. Desse
modo propõe pensar a história da arte na era de sua reprodutibilidade em movimento:
“Há no excesso, não menos que no acesso, algo da ordem do perigo, algo
da ordem do sintoma”. A desconstrução da história da arte tradicional, agora
vista como interpretação.