El artículo introduce una perspectiva geográfica para el estudio de la relación entre economía y territorios rurales latinoamericanos, a través de los conceptos de Milton Santos de horizontalidades y verticalidades. Se discuten dos aristas de esa relación: las dinámicas económicas que se materializan en los territorios, en el contexto de los impulsos espacio-temporales globales y la producción de escalas geográficas que resulta de esa materialización, a través de la relación entre actores y economías de base territorial. El análisis se organiza en cuatro líneas: 1) las políticas estatales y la reconfiguración económico-productiva territorial, 2) el extractivismo y las inequidades territoriales, 3) las nuevas formas espaciales de la fuerza de trabajo rural y 4) la espacialidad de la agricultura familiar.
Through Milton Santos’ concepts of horizontalities and verticalities, this article introduces a geographical perspective for studying the relationship between economy and rural territories in Latin America. Two dimensions of that relationship are approached: the spatio-temporal global impulses that take a material grounding at particular locations, and the production of scales of that grounding through the relationship between agents and localized economies. The analysis is organized into four themes: 1) state policies and economic-productive territorial restructuring, 2) extractivism and territorial inequities, 3) new spatial dynamics of the rural labor force, 4) spatiality of family farming.
O artigo introduz uma perspectiva geográfica no estudo da relação entre economia e territórios rurais latinoamericanos, através dos conceitos de horizontalidades e verticalidades, de Milton Santos. No contexto dos artigos que a Revista Eutopía apresenta neste dossiê discutem-se duas arestas dessa relação: as dinâmicas econômicas que se materializam nos territórios no contexto dos impulsos espaço-temporais globais e a produção de escalas geográficas que resultam nessa materialização entre atores e economia de base territorial. A análise se organiza em quatro linhas: 1) las políticas estatais e a reconfiguração econômico produtiva territorial, 2) o extrativismo e a desigualdades territoriais, 3) as novas formas espaciais da força de trabalho rural, 4) a espacialidade da agricultura familiar.