Los procesos de movilización interna hacia Quito, experimentados por la población afroecuatoriana proveniente sobre todo de la zona del Valle del Chota-Mira, al norte de Ecuador, llama la atención, entre otras cosas, por la prevalencia y relevancia del territorio ancestral como mediación sociocultural de las construcciones identitarias operadas en el contexto mediatizado de lo urbano. Así, partiendo de una perspectiva de la modernidad/colonialidad como punto de anclaje para pensar las relaciones sociales, culturales e históricas que, en Ecuador, asignan determinado lugar social a la población afrodescendiente, el presente trabajo propone reflexionar sobre la participación de las tecnologías de comunicación en los procesos de configuración de unas identidades afroecuatorianas (re)territorializadas, esto es, articulada entre la experiencia del espacio urbano y las memorias, afectos y sentidos del territorio ancestral.The processes of internal migration to Quito, experienced by the Afro-Ecuadorian population, come mainly from the Valle del Chota-Mira region in northern Ecuador, draws attention, among other things, to the relevance and prevalence of ancestral territory as a sociocultural mediation of identity constructions operated in the mediatized urban context. Thus, starting from the perspective of modernity/coloniality as an anchor to think about the social, cultural and historical issues that, in Ecuador, impute a certain social place to an Afro-descendant population, this article intends to reflect on a participation of the communication technologies in the processes of configuration of Afro-Ecuadorian identities (re)territorialized, that is, articulated between the experience of urban space and as memories, affections, and meanings of the ancestral territory.Os processos de migração interna para Quito, experimentados pela população afro-equatoriana proveniente principalmente da região do Valle del Chota-Mira, no norte do Equador, chamam a atenção, entre outras coisas, pela prevalência e relevância do território ancestral como uma mediação sociocultural das construções identitárias operadas no contexto urbano midiatizado. Assim, partindo da perspectiva da modernidade/colonialidade como âncora para pensar as relações sociais, culturais e históricas que, no Equador, impõem um certo lugar social à população afrodescendente, este trabalho busca refletir sobre a participação das tecnologias de comunicação nos processos de configuração de identidades afro-equatorianas (re)territorializadas, isto é, articuladas entre a experiência do espaço urbano e as memórias, afetos e sentidos do território ancestral.