Racismo ambiental: muerte lenta y despojo de territorio ancestral afroecuatoriano en Esmeraldas
Loading...
Date
Authors
Moreno Parra, María
relationships.isAuthorOf2
relationships.isAuthorOf3
relationships.isAuthorOf4
relationships.isAuthorOf6
relationships.isAuthorOf7
relationships.isAuthorOf8
relationships.isAuthorOf5
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Quito, Ecuador : Flacso Ecuador
item.qr.title
item.qr.description
Abstract
Description
En la comunidad de Wimbí, cantón San Lorenzo, al norte de la provincia de Esmeraldas, Ecuador, se producen formas de racismo que se expresan no solo en el despojo o la acumulación por desposesión de territorio ancestral (que incluye desalojo y formas de violencia como amedrentamiento de la población local), sino también en formas de sufrimiento ambiental que tienen efectos en la salud y los medios de subsistencia, y que más bien se deberían entender como una forma de eliminación étnica en territorio, que produce la muerte lenta de poblaciones afroecuatorianas mediante acciones e inacciones que comprometen su vida y salud. La lucha antirracista consiste en permanecer en territorio y en apelar al derecho de posesión ancestral como pueblo afroecuatoriano y a los derechos de la naturaleza de la Constitución de 2008.
In the community of Wimbí, San Lorenzo canton, in the north of the Esmeraldas province, Ecuador, forms of racism are produced that are expressed not only in displacement or accumulation due to dispossession of ancestral territory, which includes displacement and other forms of violence, such as intimidation of the local population. These forms of racism are expressed in environmental suffering, which affects health and livelihood, and should be understood as a way to ethnically eliminate people in territory, causing the slow deaths of Afro-Ecuadorian populations through actions and a lack of actions that comprise their health. The antiracist struggle consists of remaining in the territory and appealing to the right of ancestral possession as Afro-Ecuadorian peoples and to the rights of nature in the Constitution of 2008.
Na comunidade de Wimbí, no cantão de San Lorenzo, no norte da província de Esmeraldas, no Equador, são produzidas formas de racismo que se expressam não apenas na desapropriação ou acumulação por desapropriação de território ancestral (que inclui despejos e formas de violência como intimidação da população local), mas também em formas de sofrimento ambiental que têm efeitos sobre a saúde e meios de subsistência, e que devem ser entendidos como uma forma de eliminação étnica no território, que produz a morte lenta das populações afro-equatorianas através de ações e inações que comprometem sua vida e saúde. A luta contra o racismo consiste em permanecer em território e apelar ao direito de posse ancestral como povo afro-equatoriano e aos direitos da natureza da Constituição de 2008.
In the community of Wimbí, San Lorenzo canton, in the north of the Esmeraldas province, Ecuador, forms of racism are produced that are expressed not only in displacement or accumulation due to dispossession of ancestral territory, which includes displacement and other forms of violence, such as intimidation of the local population. These forms of racism are expressed in environmental suffering, which affects health and livelihood, and should be understood as a way to ethnically eliminate people in territory, causing the slow deaths of Afro-Ecuadorian populations through actions and a lack of actions that comprise their health. The antiracist struggle consists of remaining in the territory and appealing to the right of ancestral possession as Afro-Ecuadorian peoples and to the rights of nature in the Constitution of 2008.
Na comunidade de Wimbí, no cantão de San Lorenzo, no norte da província de Esmeraldas, no Equador, são produzidas formas de racismo que se expressam não apenas na desapropriação ou acumulação por desapropriação de território ancestral (que inclui despejos e formas de violência como intimidação da população local), mas também em formas de sofrimento ambiental que têm efeitos sobre a saúde e meios de subsistência, e que devem ser entendidos como uma forma de eliminação étnica no território, que produz a morte lenta das populações afro-equatorianas através de ações e inações que comprometem sua vida e saúde. A luta contra o racismo consiste em permanecer em território e apelar ao direito de posse ancestral como povo afro-equatoriano e aos direitos da natureza da Constituição de 2008.
item.page.notes
Keywords
RACISMO AMBIENTAL, ESMERALDAS (PROVINCIA), MINERÍA, PALMA AFRICANA, MERTE LENTA, ECUADOR, TERRITORIO ANCENTRAL AFROECUATORIANO, SAN LORENZO (CANTÓN)
item.page.medium
item.page.tipo
Artículo
Date
2019-05
item.page.doi
item.page.other
item.page.isbn
item.page.ispartofseries
item.page.paginacion
p. 89-109
item.page.lugar
item.page.cita
Moreno Parra, María. 2019. Racismo ambiental: muerte lenta y despojo de territorio ancestral afroecuatoriano en Esmeraldas o Environmental Racism: Slow Death and the Displacement of Ancestral Afro-Ecuadorian Territory in Esmeraldas o Racismo ambiental: morte lenta e desapropriação do território ancestral afro-equatoriano em Esmeraldas. Íconos. Revista de Ciencias Sociales, 64/23(2): 89-109.
item.page.extent
Collections
Endorsement
Review
Supplemented By
Referenced By
Creative Commons license
Except where otherwised noted, this item's license is described as openAccess

