Esta investigación propone indagar sobre los espacios homosociales que ha generado el Carnaval de Barranquilla, en los que sujetos conocidos como “cigarrones”, mantienen relaciones íntimas con homosexuales, una conducta tolerada los días de las fiestas, aunque cotidianamente forma parte de la cultura de la región como lo demuestran algunas crónicas literarias, como por ejemplo Locas de Felicidad, Crónicas travestis y otros relatos (2009) de John Better. Además, existen evidencias de estas prácticas en novelas autobiográficas como El cadáver de papá (1978) o Maricones eminentes (1999) de Jaime Manrique Ardila. ¿Cómo ha sido representada esta peculiar realidad en la crónica literaria y en la ficción de la novela autobiográfica? ¿Qué características marcan dicha representación? ¿Qué evolución han tenido a lo largo del tiempo? Our research is about the homosocial spaces generated by the Carnival of Barranquilla, in which subjects MsM, known as “cigarrones”, maintain intimate relationships with homosexuals. That behaviour is tolerated during the days of celebration, although it is not usually part of the culture of the Region, as shown by some literary works such El cadaver de papá (1978) or Maricones Eminentes (1999) by Jaime Manrique Ardila and Locas de felicidad (2009) by John Better. How has this peculiar reality been represented into the literary medium? What characteristics make this representation? What evolution have they had across time? Esta pesquisa propõe indagar sobre os espaços homossociais produzidos no Carnaval de Barranquilla, nos quais pessoas conhecidas como “cigarrones”, mantém relações íntimas com homossexuais, uma conduta que, para além de tolerada nos dias de festa, cotidianamente forma parte da cultura da região como demonstram algumas crônicas literárias, como Locas de Felicidad, Crónicas travestis y otros relatos (2009) de John Better. Evidências dessas práticas também estão presentes em romances autobiográficos como El cadáver de papá (1978) ou Maricones eminentes (1999) de Jaime Manrique Ardila. Como esta peculiar realidade foi representada na crônica literária e na ficção do romance autobiográfico? Quais características são assinaladas em tal representação? Qual evolução tiveram ao longo do tempo?