En el presente artículo se pretende: 1) hacer una contextualización general de la situación de los periodistas en el estado de Veracruz, catalogado como el más peligroso para el gremio en los años recientes; 2) describir las formas que ha tomado la violencia simbólica en contra de los periodistas asesinados, a través de representaciones desfavorables y revictimizadoras en los medios; y 3) visibilizar las formas de lucha simbólica que han dado algunos periodistas críticos en el estado y fuera de él, para contraponer versiones alternativas a las dominantes, reivindicar su labor, y mostrar la resiliencia del gremio en un contexto aún desfavorable.This article aims to: 1) make a general contextualization of the situation of journalists in the state of Veracruz, listed as the most dangerous for journalists in recent years; 2) describe the forms that symbolic violence has taken against murdered journalists, through unfavorable and revictimizing representations in media; and 3) make visible the forms of symbolic struggle that have been given by some critical journalists in the state and outside it, to contrast alternative versions to the dominant ones, claim their work, and show their resilience in a still unfavorable context.Este artigo tem como objetivo 1) fazer uma contextualização geral da situação dos jornalistas no estado de Veracruz, listado como o mais perigoso para o categoria nos últimos anos; 2) descrever as formas que a violência simbólica assumiu contra jornalistas assassinados, por meio de representações desfavoráveis e revitimizadoras na mídia; e 3) tornar visíveis as formas de luta simbólica oferecidas por alguns jornalistas críticos no estado e fora dele, para contrastar versões alternativas às dominantes, reivindicar seu trabalho e mostrar a resiliência do categoria em um contexto ainda desfavorável.