Este estudo analisou acerca das Políticas Públicas de Acesso ao Ensino Superior: Entraves que inviabilizam a entrada de alunos em vulnerabilidade social no Estado do Ceará. A inserção na macro política das questões substantivas à escola pública é ainda um processo em curso, cujos efeitos positivos são inegáveis. Circunscreve-se esse processo no âmbito da reforma do Estado brasileiro prevalente nos anos de 1990, e as reformas educativas decorrentes desse processo de reconfiguração da educação às novas determinações do mercado. Visto tais aspectos, o presente estudo teve por questionamento identificar quais os entraves que impedem o uso de políticas públicas educacionais como as de cotas de baixa renda e de raça para os estudantes do ensino médio de Escolas do Estado do Ceará no acesso ao ensino superior que são oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo e em vulnerabilidade social? Quanto à metodologia aplicada, o presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, a partir de uma análise do ambiente da pesquisa, classificação, tipologia, amostra e população, bem como os instrumentos de coleta de dados utilizados neste estudo, cuja proposta a desenvolveu-se articulando pesquisa bibliográfica documental e empírica, subsidiada em obras e autores como: Carneiro (2011), Carvalho (2005), Damiani (2006), Feres(1999), Hook(2020), Lebrego; Moreira; Pena (2021) dentre outros. O resultado permitiu compreender a necessidade de uma melhor divulgação da lei de cotas no meio dos estudantes mais vulneráveis. Concluímos que, a partir dos dados analisados pode-se inferir que, embora o Programa precise ser melhor acompanhado e melhor articulado às demais políticas públicas, mostrou-se um importante instrumento de inclusão social, uma política de ação afirmativa de permanência que garante aos estudantes das classes desfavorecidas a efetivação do direito à educação superior.